MACAJUBA À BEIRA DA FALÊNCIA SOCIAL?

Minha gente macajubense,

Com grande pesar e tristeza no meu coração, que lhes escrevo esta matéria.

Triste, porque na mais recente história da nossa cidade, nunca enfrentamos situação tão constrangedora, tão absurda e desumana quanto esta de agora.

Macajuba em pleno século XXI, está mergulhada em um total descaso social.

A educação está a quilômetros de distância de atingir a sua meta mínima de avaliação perante o IDEB, e as nossas autoridades não tem tomado iniciativas educacionais inovadoras para de fato oferecer um aprendizado de qualidade aos nossos alunos. Hoje, o que temos visto, são alunos desanimados, semi-analfabetos, funcionários ganhando salários irrisórios e sem poderem  manifestar suas insatisfações, pois se isso fizerem, são ameaçados e perseguidos.

É lamentável convivermos com esta realidade, mas aqui em Macajuba, atualmente é dessa forma que funciona. Até quando isto irá continuar prejudicando o aprendizado do alunado macajubense?

Será se já não está na hora, dos alunos se organizarem e reivindicarem o mais atenção por parte da comunidade escolar?

Alunos motivados significa maior aprendizado. Isso eleva sua auto-estima, os ajuda a sentir-se valorizados e consequentemente, se dedicam mais e aprende com maior facilidade.

Já não está na hora, de se fazer cumprir a lei em nosso Município?

Macajuba, virou terra de ninguém?

No momento, o que mais temos visto são lamentos de pessoas que votaram na atual administração, acreditando nas suas promessas de campanha, mas que até o momento não tem passado de um grande pesadelo. 

É bom que todos saibam, que obras faraônicas, fundos de ruas limpos, não coloca comida na mesa de ninguém. O que o povo quer, são ações concretas que lhes possa dá empregos a exemplo de uma fábrica.

O que o povo quer, é uma saúde sem exclusão, uma educação onde verdadeiramente nossos alunos saiam com conhecimento real. O que o povo quer, é uma ação social em que os menos favorecidos sejam vistos e tratados com amor, com respeito. Que cada cidadão possa sentir-se valorizado na sua maneira de ser.

O jovem do nosso Município por não ter emprego, ou deixa a sua família e parte em busca dos seus sonhos em terras distantes, ou são tragados pelos vícios do alcoolismo ou pelas drogas. Vendo isto, vamos ficar de braços cruzados? Isso, é responsabilidade do poder público. Isso é questão de saúde e de assistência social. E o que estes órgãos tem feito para sanarem estes transtornos? Até agora nada. É um absurdo!